Muito se fala, hoje em dia, do protagonismo e da autonomia que o paciente deve ter na tomada de decisões sobre um determinado tratamento. 

Fico verdadeiramente satisfeito em ouvir renomados colegas darem relevância a esse assunto, tão moderno quanto Hipócrates…

Isso mesmo! 

O “pai da Medicina” estaria, hoje, orgulhoso de ver seus pensamentos fazerem parte de uma ciência avançada, tecnológica e de vanguarda sem perder a sua essência que é cuidar da pessoa, e não da doença.

Hipócrates também rejeitava o costume da superstição e das práticas mágicas da “saúde primitiva”. Foi pioneiro no direcionamento dos conhecimentos em saúde no caminho científico. Isso tudo há três ou quatro séculos antes de Cristo!

Em pleno século XXI, está “na moda” prestar atenção ao ser humano que necessita de cuidados de uma forma integral, desfrutando de toda a tecnologia possível sem perder o foco no indivíduo, respeitando seus valores e seus ideais. 

“É mais importante conhecer a pessoa que tem a doença, do que a doença que a pessoa tem”, esse é o atemporal pensamento hipocrático.

Obrigado, mestre! Pode acreditar, tem gente por aqui continuando o seu legado.